Crescimento de lactentes até os 6 meses de idade alimentados com leite materno e, com leite artificial / Growth of breast and artificially fed infants up to 6 months of age

A monitorizaçäo de lactentes é extremamente importante para a prevençäo de desnutriçäo e/ou para a detecçäo de problemas, cuja primeira manifestaçäo se dá na diminuiçäo da velocidade de crescimento. Como o tipo de aleitamento pode interferir nesse processo, o objetivo deste trabalho é comparar o crescimento de lactentes alimentados com leite materno e, com leite artificial. Foram tomados o peso e o comprimento de 365 lactentes que, ao nascer, tiveram peso maior ou igual a 2500 g, em uma comunidade agroindustrial de Säo Paulo. Desses, foram separados os que passaram a receber leite artificial, antes dos 2 meses, daqueles que receberam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Foram calculados os percentis 10, 50 e 90 do peso e do comprimento deitado, segundo o sexo, e os gráficos säo apresentados alisados pelo método H3H3H e comparados com os dados do NCHS. As crianças alimentadas com leite materno tiveram peso maior que as com leite artificial e as do NCHS. Em relaçäo ao comprimento, tanto as crianças que receberam leite materno, quanto as que receberam leite artificial apresentam resultados sistematicamente menores que as curvas do NCHS.

Influência da duraçäo do aleitamento materno na morbidade de lactentes / Influence of duration of breast feeding on infant morbidity

Para estudar a influência da duraçäo do aleitamento materno na morbidade de lactentes de 0 a 6 meses de idade, foram analisados os dados coletados no seguimento de 365 crianças, nascidas entre março de 1975 e junho de 1978, de famílias residentes no município de Pradópolis, Säo Paulo, Brasil, e acompanhadas pelos médicos do setor de pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto da Universidade de Säo Paulo, no Centro Comunitário de Assistência Médico-Infantil de Pradópolis (CECAMIP). A morbidade foi avaliada pela freqüência de infecçöes respitarórias, otite média e gastroenterites. Em relaçäo à duraçäo do aleitamento materno, os grupos foram divididos em: A) desmame entre 0 e 2 meses de idade; B) desmame entre 2 e 4 meses; C) desmame entre 4 e 6 meses; D) só leite materno até os seis meses e o grupo M) aleitamento misto. Observou-se menor freqüência de gastroenterites e otites média nos grupos que receberam exclusivamente leite materno por tempo mais prolongado. Observou-se também que o grupo que recebeu aleitamento misto apresentou maior freqüência de otite média, e freqüência intermediária entre os grupos A e D no que se refere às gastroenterites. Em relaçäo às infecçöes das vias aéreas, praticamente näo houve diferenças entre os grupos. Discute-se a importância de complementar o estímulo ao aleitamento materno com outras medidas mais abrangentes para elevar o nível de saúde nos países em desenvolvimento

Níveis de IgA, IgM e IgG no colostro e leite humano / IgA, IgM and IgG levels in colostrum and human milk

Níveis das imunoglobulinas A, M e G foram determinados por imunodifusäo radial simples, em colostro de 61 mäes. Em 29 delas, foi feito estudo longitudinal do comportamento das imunoglobulinas, referentes aos 15 e 30 dias de pós-parto. As imunoplacas para as dosagens e a S IgA de referência para a quantificaçäo da imunoglobulina A foram preparadas no laboratório. Para análise estatística, foram utilizados a mediana, o 1§ e o 3§ quartil. Os resultados também foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey. As concentraçöes das IgA, IgM e IgG foram significantemente mais elevadas no colostro do que nos leites de 15 e 30 dias. As IgA e IgM näo apresentaram diferença significante, nos leites de 15 a 30 dias, as IgG foram significantemente mais elevadas aos 30 dias. As IgA foram sempre as imunoglobulinas predominantes no material estudado

Aleitamento materno: II. Fatores da amamentaçäo materna e desmame / Breast feeding: II. Breast feeding factors and weaning

Diferentes fatores favorecem ou prejudicam o aleitamento materno. Säo considerados básicos os conhecimentos a respeito da amamentaçäo e das técnicas adequadas à sua prática. De modo geral, influem os níveis sócio-econômicos e culturais. A amamentaçäo é prática que deve ser aprendida para ser exercida. Por outro lado, a mäe que amamenta e trabalha fora do lar deve dispor de condiçäo especial que permita aleitar o filho quando reassumir o trabalho

Crescimento alométrico do crânio humano durante o primeiro ano de vida / Alometric growth of hyman cranium during the first year of life

A finalidade do presente trabalho foi verificar o padräo de crescimento do crânio humano, durante o primeiro ano de vida pós-natal, empregando a relaçäo alométrica. Foram analisados os perímetros cranianos e as estaturas de 134 crianças brancas, de ambos os sexos, cujas idades estavam compreendidas entre 5 dias e 12 meses de vida. Os resultados sugerem que, para ambos os sexos, o crescimento do crânio é do tipo alométrico simples e caracterizado por coeficiente inferior à unidade. Em comparaçäo com o período fetal, ocorre desaceleraçäo no crecimento do crânio, mais intensa no sexo masculino do que no sexo feminino, acentuando-se por volta do 5§ mes de vida pós-natal

Aleitamento materno: I- Prevalência em diferentes paises / Breast feeding. I- Prevalence in differente countriss

O declínio progressivo da amamentaçäo materna se iniciou, praticamente, com a eclosäo da era industrial, primeiro nos paises desenvolvidos passando, em seguida, aos em desenvolvimento. Por esta razäo, a prevalência da amamentaçäo materna tem sido muito variável no mundo todo. Nos últimos anos, o nível do desmame precoce atingiu índices Alarmantes. Em virtude desta situaçäo, foram iniciadas campanhas em favor do aleitamento materno havendo, já, resultados favoráveis em vários países desenvolvidos